A incontinência urinária é um problema comum e afeta cerca de 40% das mulheres. Embora seja mais frequente em idades mais avançadas como no período pós-menopausa, também pode atingir mulheres mais jovens, principalmente em momentos marcantes da vida, como por exemplo, no pós-parto.
Apesar disso, muitas mulheres evitam falar sobre o assunto, seja por vergonha ou desinformação. Mas, por que esconder algo tão comum?
A verdade é que essa condição pode surgir em situações cotidianas, como ao rir ou praticar atividades físicas, e está diretamente ligada à saúde íntima feminina.
Vamos bater um papo para você entender o que é, o que pode causar e, o melhor de tudo, como cuidar disso de forma simples e eficaz?
O que é a incontinência urinária?
A incontinência urinária pode acontecer desde pequenos vazamentos até perdas mais frequentes. A mais comum é a que acontece por esforço, quando a gente perde urina ao tossir, rir ou até praticar algum exercício.
A Revista Femina explica que isso ocorre devido à mobilidade excessiva da uretra ou à fraqueza do esfíncter uretral, geralmente provocada por esforço físico. E essas são algumas das causas da incontinência urinária.
Aos 60 anos, cerca de 30% das mulheres convivem com o problema, e após os 80, esse número sobe para 40%. Mas, antes dos 30, a incontinência é bem mais rara, afetando entre 10% e 15%.
Aqui estão os tipos de incontinência urinária:
- Incontinência urinária de esforço — perda de urina ao se mover, tossir, fazer exercício e, até mesmo, rir;
- Incontinência urinária de urgência — vontade súbita de urinar, com perda de urina antes de chegar ao banheiro;
- Incontinência mista — combina os tipos citados acima, dificultando o controle da perda de urina;
- Enurese noturna — embora seja mais frequente em crianças, pode afetar adultos e acontece durante o sono.
Por que isso acontece?
São várias as razões para a incontinência urinária aparecer.
O parto, por exemplo, pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvico, fundamentais para manter o controle da bexiga. E, durante a pré-menopausa (climatério), podem surgir os sintomas devido à queda do estrogênio.
Além disso, a idade avançada e alguns fatores de risco como obesidade ou até o hábito de fumar, podem aumentar as chances de lidar com esse problema. Mas calma, nem sempre é algo tão óbvio. Às vezes, é só o corpo pedindo mais atenção e cuidado.
Mas tem como cuidar?
Sim, e de uma forma simples! Uma das maneiras mais eficazes é praticar os exercícios de Kegel. Eles são ótimos para o fortalecimento do assoalho pélvico.
Para fazer, basta imaginar que você está segurando o xixi por alguns segundos e depois relaxar. Pode parecer simples, mas funciona!
Além disso, existem produtos para incontinência urinária, como absorventes específicos, que ajudam muito no dia a dia, trazendo mais conforto e segurança.
Se o problema for mais sério, é sempre bom procurar um médico. Dependendo da situação, ele pode sugerir fisioterapia pélvica, medicamentos ou até uma intervenção mais direta. Cuidar disso faz toda a diferença para o bem-estar feminino.
A relação com a saúde íntima
E, claro, não podemos esquecer da relação entre saúde íntima feminina e a incontinência urinária. Manter os músculos do assoalho pélvico fortalecidos não só ajuda a reduzir os sintomas da incontinência, como também evita outros problemas, como dores na região pélvica e infecções urinárias frequentes.
Manter uma boa rotina de higiene íntima é fundamental. Usar produtos suaves, evitar roupas apertadas e ouvir seu corpo são pequenas atitudes que fazem uma grande diferença no seu bem-estar.
E se pudermos prevenir?
Alguns cuidados simples podem ajudar a prevenir a incontinência urinária. Por exemplo, não segure o xixi por muito tempo e sempre esvazie completamente a bexiga. Essas práticas são fundamentais para a saúde do assoalho pélvico.
Reduzir o consumo de álcool e bebidas com cafeína também é uma boa ideia, já que essas substâncias podem irritar a bexiga.
E não podemos esquecer da saúde intestinal: evitar a prisão de ventre ajuda a aliviar a pressão na região pélvica.
Ah, e se você fuma, vale a pena repensar. O cigarro enfraquece os tecidos que sustentam a bexiga. São mudanças simples, mas que fazem uma grande diferença para a sua saúde íntima e bem-estar!
Um passo de cada vez
Falar sobre o assunto é abrir espaço para cuidar do que realmente importa: sua saúde, conforto e bem-estar. Não precisa ser um tabu, nem algo que você enfrente sozinha. Existem opções para o tratamento da incontinência urinária e profissionais prontos para ajudar.
Além disso, a prevenção da incontinência urinária também é possível com cuidados simples e eficazes no dia a dia.
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