Piriquita, pepeca, perseguida, preciosa…
Com certeza você já ouviu esses nomes, muitas vezes até pejorativos, simplesmente para nomear a vulva.
Sim, a vulva é o nome correto da região íntima feminina. Inclusive, ainda a confundem com vagina por aí ou desconhecem a diferença entre ambas.
Vagina é o canal interno que liga a região genital externa ao útero, enquanto a vulva é a área que compõe essa parte visível.
Mas voltando aos nomes dados à vulva, por que será que isso ainda acontece e insiste em passar de geração em geração?
Os motivos variam. Olha só:
Desconforto: em várias culturas, a região íntima é tratada como um assunto delicado. O tabu é tanto que as próprias mulheres preferem os eufemismos para se referirem à vulva de uma maneira, digamos, mais aceita por sua comunidade.
Educação: dependendo do contexto em que se cria uma mulher, encontrar uma forma mais leve para nomear a vulva, evita os debates e possíveis constrangimentos.
Autonomia: disfarçar o vocabulário, para muitas mulheres, fortalece o sentimento de poder pessoal e afirma controle sobre a própria sexualidade.
Humor: um tom mais divertido facilita a abordagem de assuntos íntimos.
Cuidado infantil: educadores e familiares acreditam que qualquer outro nome alivia o tema, protegendo as menores e evitando exposições desnecessárias.
A intenção deste conteúdo informativo não é a de julgar comportamentos que estão ligados a influências culturais, emocionais e sociais, afinal as relações com o corpo e o uso de nomes alternativos geralmente refletem o ambiente em que a pessoa foi criada, seu grau de conforto com o assunto ou até a necessidade de sentir-se emocionalmente segura.
Mas que tal uma tentativa para falar de forma aberta e natural sobre vulva?
Aceite o nosso convite, participe do movimento Tô Nua com NUAÁ e explore a importância do autoconhecimento e do autocuidado.
Vamos juntas nessa jornada?