Fomos doutrinadas com regras e conceitos que nos apagavam quando o assunto era prazer.
Abruptamente, nos tornamos sinônimos de ameaça aos apegados à ignorância voluntária e hoje somos chamadas de barulhentas.
De fato, é o que falam as más línguas.
Já as boas, ai ai ai, as boas a fazem flutuar, enrijecer, encharcar, colorir, pulsar.
Quando a ditadura estética chegou até ela que estava ali, quietinha e escondida, se rebelou.
Decidiu se abrir para quem e quando ela quisesse!
Mandou as favas qualquer tipo de regra.
Lábios avantajados, cores das mais variadas, pelos…
Ah e vale dizer: se pêlos te incomodam, pelo visto você não gosta muita coisa em si.
E tudo bem, sou sem preconceitos.
Sou dona da minha vulva e minha vulva, é dona de mim.
É preciso amar demais uma mulher para dedicar-se a entender todo a anatomia e assim fazê-la funcionar em seu nível máximo.
Não é qualquer pessoa que consegue fazer a dona da vulva chorar, tremer, sair do corpo por alguns segundos e voltar querendo mais.
Mas minhas queridas, lembrem-se: vulva linda, é a sua.
Se olhe e se toque, se ame e permita que a amem do jeito que ela é.
Afinal, ela sim, está sempre com você.
28 anos, mãe do Noah, pisciana, apaixonada por cultura brasileira e incansavelmente criativa.
Cita com bastante frequência as frases de Fernanda Young, Maria Ribeiro e Rita Lee.
Formada em comércio exterior, se dedica à de projetos relacionados a comunicação e ao ativismo e sexualidade feminina.
Criou o primeiro jogo que une educação sexual e desafios num só lugar e atende por Máh Miranda